Vinte e seis anos separam os reinados de mãe e filha na Oktoberfest de Blumenau

Ingelore Krause Piske, ou apenas Lore, reviveu domingo a emoção de quando se tornou rainha da Oktoberfest 1989. Desta vez, ela não estava no palco, mas sim na torcida por Sophia Scarlett Piske, 23 anos, a filha mais velha.
nsiosa, acordou cedo para garantir bons lugares em frente ao palco do Eisenbahn Biegarten, onde o concurso ocorreu. Almoçou, tomou café da tarde e jantou na festa enquanto aguardava pela primogênita.
Quando a bela, que já nasceu com nome de rainha, subiu ao palco, a mãe chorou. Tinha certeza que a sua eterna menina seria a escolhida entre as 10 candidatas da competição – aliás, teve pai de candidata que também falou isto antes do início do concurso. Mas na hora da prova da oratória, maior desafio para a tímida Sophia, o coração das duas acelerou, embora o texto que veio em sonho para a mãe e que a filha adaptou, tenha saído naturalmente, garantindo a vantagem de 20 pontos em relação à segunda candidata.
– Eu acordei e lembrava de todo o discurso, pedi para a Sophia anotar e ela mudou algumas coisas colocando as próprias palavras. Ela foi breve, mas pontual na hora de falar – conta emocionada ao afirmar ter certeza que a irmã de Sophia, que morreu em um acidente de trânsito ainda criança, acompanhou tudo de perto.
Introspectiva, a menina blumenauense nunca lidou bem com a missão de falar em público, mas deixou a vergonha de lado para realizar o sonho dela e da mãe: conquistar o título de rainha da festa.
– Quando criança, eu sempre acompanhei as reuniões de rainhas da Oktoberfest e depois de um tempo isto se tornou uma vontade minha também – revela Sophia.