TSE toma outra direção na decisão da disputa entre Ricardo Guidi e Ana Paula por vaga na Câmara dos Deputados

A retomada do julgamento na noite desta terça-feira (22), não definiu a disputa judicial, que havia sido suspensa em agosto por pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso quando quatro dos sete votos eram favoráveis à causa petista, e o julgamento agora está empatado em três a três.
Caberá à presidente da corte, Rosa Weber, decidir a questão. A reviravolta teve como base o voto de Barroso, que divergiu do colega Jorge Mussi, autor do relatório que fundamentou a maioria formada na sessão anterior.
O caso em si não tem relação com atos de Ricardo Guidi ou Ana Paula Lima, embora afete ambos. O TSE julga se são válidos os 491 votos da candidata petista a deputada federal Ivana Laís. Ela teve o registro indeferido por não ter apresentado certidão negativa de condenações no Tribunal de Justiça.
Agora a ministra Rosa Weber, presidente do TSE, constatou o empate de pediu vista para avaliar a questão. Não há prazo para a volta do caso à pauta da corte e Mussi deixa a composição na próxima sessão.
O grau de importância do caso para o PT nacional estava visível no púlpito dos advogados: quem fazia a defesa de Ivana Laís, era o ex-ministro da Justiça e ex-deputado federal José Eduardo Cardozo, defensor de Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment em 2016.