Suplentes foram decisivos na aprovação das comissões de investigação
Não faltarão os comentários “clichê”, “esse mundo da voltas”, entre os que acompanham a política local, após a Sessão da Câmara que aprovou dois pedidos de instalação das comissões que podem resultar na cassação do prefeito e dos vereadores afastados.
Isso porque os suplentes que ocupam cadeiras neste momento já por determinação da justiça, foram decisivos nas referidas votações e mostraram a sociedade seus posicionamentos, não atrelados ao denunciado pela Polícia Federal, como provavelmente teriam feito pelo menos dois dos titulares.Erotides Borges Filho “Tidinho” dentro do PDT sempre muito próximo do ex-vice-prefeito Decio Silva o qual inclusive importante com seu depoimento no inquérito da Operação Benedetta, manteve a postura prevista.
Braz Ciseski, que depois de compor a base ainda no PDT no primeiro mandato de Gustavo, migrou para o PSDB que teve candidatura própria em 2020, votou a favor e ainda vai presidir a primeira comissão que trata do caso do afastado desde 20 de maio de 2021.
Izolete Duarte Vieira “Lete”, repetiu a atitude adotada já na votação da mesa diretora em dezembro, abstendo-se. Discreta e reservada, ela não confirma o que se sabe sobre a pressão que recebeu até na tarde da terça-feira, integrando ainda a Executiva do PP, ela não tem acompanhado os membros de bancada, sinalizando que se segue seu próprio pensamento.
Se já existia uma expectativa sobre o retorno ao plenário dos edis afastado até a votação do relatório final da primeira comissão, agora já um caso de esperança.