Em três anos, após a conquista dos selos de Indicação Geográfica (ID) e Denominação de Origem (DO), a venda dos vinhos catarinenses de altitude deve ter um incremento de cerca de 50%.

Hoje, são 35 vinícolas associadas à Vinho de Altitude – Produtores Associados, sendo que 20 delas produzem e comercializam cerca de 1,2 milhão de garrafas/ano. “O reconhecimento oficial, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), das características de produção e vinificação, que são nossos grandes diferenciais, irá abrir um mercado enorme”, afirma Acari Amorim, da entidade.

Segundo Amorim, serão pelo menos dois anos sistematizando e atualizando os dados existentes sobre o solo, clima e geografia (que irão subsidiar o pedido de Indicação Geográfica) e do processo de vinificação (para o selo de Denominação de Origem). “Com isso, devemos realizar ajustes no processo atual de produção dos vinhos da marca coletiva Vinho de Altitude”, explica.

Em relação à Denominação de Origem, num primeiro momento, ela poderá ser aplicada para uvas específicas, caso, por exemplo, da Sauvignon Blanc, especialidade que está entre as mais produzidas pelas vinícolas associadas à Vinho de Altitude, ao lado da Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay.