Quando em 18 de janeiro, trouxemos neste blog a informação de que o atual vice-prefeito, eleito na coligação PMDB/PT, não concorreria à reeleição, houveram alguns questionamentos. O que deixa agora de ter sentido uma vez que o mesmo afirmou recentemente a outros profissionais de comunicação da região a sua não participação no pleito de outubro.

No entanto, em todas as oportunidades “Cuíca”, tem sugerido nomes e enfatizado que pretende fazer com que o PT seja o partido que componha a candidatura à reeleição.

Mas o que se percebe nos bastidores da política local, é que com a sua saída do “páreo”, o PMDB já considera outras possibilidades.

O partido que atualmente ocupa o Paço Municipal não quer correr riscos numa eleição que teoricamente teria que ser fácil em razão do excepcional montante de receitas obtidas nesse mandato, que resulta em inúmeras obras, as quais deveriam apontar para a sua manutenção a frente dos destinos do município.

Por essa razão, as conversas com outros partidos, os quais poderiam oferecer nomes de maior envergadura politica, dos que os sugeridos por Cuíca, ou sem o inegável ônus, oriundo da sigla PT, que deve ficar evidente já durante a campanha, apontam para a possibilidade da busca pela reeleição pemedebista não se dar com um representante do PT como vice.

Caberia quem sabe, ao partido que em Santa Catarina vem tendo menos expressão a cada eleição, inclusive em nossa região, somente compor o grupo e concentrar-se na possibilidade de novamente eleger um vereador.