Ao longo dos últimos mais de 150 dias, o assunto e sua repercussão se tornarão evidentes na região e no estado, superando os limites do munícipio.

Um prefeito recém reeleito afastado por esse longo período em que as investidas dos advogados de defesa não resultaram no seu retorno, ainda sem qualquer previsão, e a contínua análise entre o que é moral ou legal, sobre o recebimento integral dos salários por parte do mesmo e da secretária de administração, ultrapassam debates políticos.

Após o indiciamento da Polícia Federal, especialistas afirmam que o MPF vai oferecer a denúncia.Por outro lado, segundo interlocutores, o gestor afastado se mostra confiante em defender-se de uma possível condenação.

O aspecto da administração interina, que embora o vice, Jair Nandi (PSD), venha fazendo sob muitos elogios, é sim impeditiva, e os aproximadamente R$ 130 mil, já destinados aos dois servidores que não estão trabalhando incomodam boa parte da população.

Um veredicto prematuro da opinião pública não é cabível, da mesma forma que uma inocência nutrida unicamente por cor partidária comunga com a impunidade.

Desde de o primeiro dia, mês ou agora no quinto, os lúcidos concordam, Urussanga, sua história e gente, não merecem.