Ações na Praça Anita Garibaldi, coleta de assinaturas, entrevistas na imprensa local, tudo isso vinha acontecendo até bem pouco, sob o argumento de que o salário dos edis do município precisava ser revisto.

No entanto, nos últimos dias não se viu mais mobilizações neste sentido. Por quê?

Nesse momento tão delicado que vivemos, onde a crise moral condena a política que abala a economia, o tema pode parecer pertinente, embora também represente hipocrisia, uma vez que os escândalos envolvendo entes políticos das diferentes siglas de nível nacional, os quais sempre se deram a esse papel, vindo à tona agora, não porque se investiga mais, e sim porque chegamos no limite, e tais desvios começam a comprometer uma caixa parecia infindável, tratam de bilhões de dólares, o que faz com que o salário legitimo do membros do legislativo não tenha nada de condenável.

Uma prova disso, seria a experiência inusitada de passar um dia ao lado de um vereador em Urussanga ou de qualquer município do país, e presenciar o quanto se pede ao mesmo, com rifas, ações beneficentes, apoios, patrocínios, auxílios e outros, o que demonstra que quem precisa mudar seu comportamento é o eleitor, que na sua maioria não sabe para que serve esse representante de um dos poderes constituídos.

Mas, embora de pouca relevância para a sociedade o movimento citado, sua interrupção chama mais atenção que seu surgimento.