O vice-prefeito repetiu seu ato de todos os sábados pela manhã, que é de visitar a Praça Anita Garibaldi em Urussanga, no entanto neste, foi sabatinado pelos manifestantes contrários a obra iniciada no referido local.
No primeiro momento Cuíca esclareceu que com relação aos polêmicos bainheiros públicos, ele pensa que deveria ocorrer uma parceria entre a prefeitura e a paroquia, resultando na reforma, manutenção e na presença de zeladores nos banheiros já existentes em anexo ao Centro Comunitário Matriz.

Com relação as demais providencias constantes do projeto, ele elogia somente as que viriam atender a questão acessibilidade, no entanto esclarece, que não participou da elaboração do mesmo, tendo conhecido o referido somente após alguns meses da sua conclusão, e que na oportunidade comentou: – “É muito concreto e pouco verde!”
Cuíca disse que não tem conhecimento se órgãos como o IPHAN e a Fundação Catarinense de Cultura tem autonomia para embargar a obra, bem como não sabe se Plano Diretor teria no seu teor determinações contrárias a mesma.

Luiz Henrique esclareceu que sob o ponto de vista técnico existem dois caminhos; a continuidade da obra cumprindo os prazos determinados pela CEF para vinda de recursos ou sua interrupção através de medida judicial.
Respondendo todas as perguntas a ele formuladas, Cuíca reiterou, que não estava ali representando o DEPLAN, mas que como vice-prefeito não podia fugir das abordagens dos manifestantes, mesmo porque tem sua opinião como cidadão.

E antes de deixar o local afirmou, “não quero ser o traidor da administração ao afirmar que projeto se manteve meio fechado mesmo, sob avaliação somente do Johnny e o do Ecinho, mas também não posso ser covarde de não me posicionar sobre um tema de importância que mobiliza a sociedade, não posso me acovardar neste momento.”