Afastado da função pela segunda vez e atualmente em prisão domiciliar, o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (sem partido), segue recebendo seus salários normalmente, embora a gestão da cidade e interior, esteja novamente sendo feita pelo vice, Jair Nandi (PSD).

Visando mudar essa utilização do dinheiro público, um projeto de emenda à Lei Orgânica do município, de autoria da bancada do MDB, pode ser votado em aproximandamente 15 dias, logo após tramitar nas Comissões da Casa, e se aprovado terá efeito imediato, uma vez que traz em seu texto no artigo 44 a seguinte alteração:

“O Prefeito não poderá se afastar do Município por período superior a 15 (quinze) dias, sem autorização da Câmara Municipal, sob pena de perda de mandato, salvo em caso de férias e licença para tratamento de saúde.”

Esse que no inciso 3° modifica: “Em caso de afastamento temporário, por prisão no curso de processo ou investigação, o prefeito e/ou vice-prefeito será considerado licenciado e não terá direito a remuneração durante o período em que perdurar o afastamento”.

A medida que é considerada por alguns, tardia, pelas manifestações, encontra apoio popular, o que pode se refletir nos nove votos a favor, embora necessite apenas de seis para aprovação.