Decorridos 131 dias da Operação Benedetta que resultou no seu afastamento do cargo, o prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (PP), que desde de então não deu qualquer declaração, concedeu entrevista à Rádio Marconi, embora correligionários tivessem cogitado uma coletiva reunindo a imprensa local e regional.Questionado o chefe do executivo agora já indiciado, repetiu várias vezes que suas respostas precisavam se limitar ao sigilo ainda existente no processo, e sobre os possíveis crimes apontados no relatório final da Polícia Federal, alegou que existem nesse vários equívocos cometidos na investigação, os quais segundo ele, caso o MPF ofereça denuncia, seus advogados terão condições de esclarecer, por que ele é inocente.

No que se refere ao seu irmão, também indiciado, Gustavo afirmou serem inverdades as falas de algumas das testemunhas que em seus depoimentos relataram que mesmo sem qualquer vínculo com a administração, o citado era o responsável por determinados controles relativos as obras investigadas.