Um ano desde o início da pandemia e o retorno à fase vermelha na região da AMREC, com novas restrições sanitárias, resultaram novamente no fechamento de bares e restaurantes que sentem reflexos severos e pedem socorro aos governantes. Agora também fechados aos finais de semana, devido aos novos horários impostos pelo decreto do governador de Santa Catarina.

Diante das dificuldades, empresários da ANET (Associação Neoveneziana de Turismo), donos de bares e restaurantes e funcionários pedem socorro para poder voltar a trabalhar e manter empregos e os próprios empreendimentos vivos. O setor em Nova Veneza, segundo dados da ANET, emprega 138 pessoas com carteira assinada e 225 extras que trabalham somente aos finais de semana, de forma freelance nos 21 estabelecimentos associados na entidade.“Infelizmente, a situação é muito difícil, todos os associados possuem empregados para pagar, boletos e aluguéis. Além disso, boa parte dos estabelecimentos funcionam somente aos finais de semana. Pedimos socorro aos governantes, que olhem para o nosso setor. Desde o início da pandemia tivemos que nos reinventar, nos adaptamos ao novo normal, para trabalhar com as medidas necessárias e garantir a saúde pública. Empregamos funcionários com carteira assinado e freelancers todos os finais de semana. Contribuímos ainda com toda a cadeia produtiva, já que a maioria compra produtos da agricultura familiar para os nossos estabelecimentos e faz a economia local girar”, apelou a presidente da ANET, Luana Bortolotto.

A presidente está articulando conversas com o governo municipal e estadual para buscar inventivos fiscais e isenção de impostos como forma de estímulo aos empresários do segmento turístico.

Uma das justificativas para as reinvindicações é que os restaurantes são um dos locais com maior controle e fiscalização, com todas as medidas sendo cumpridas desde o início da pandemia como uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.

A expectativa é que o setor possa obter sobrevida em meio à ampliação do rigor das medidas sanitárias, que fecharam os bares e restaurantes nestes últimos finais de semana para continuarem abertos mantendo funcionários e casas abertas, sem decretar falência.