Pelo menos desde a discussão acalorada e aprovação na Câmara da autorização concedida ao Executivo para contrair o financiamento do programa Finisa de R$ 14,5 milhões, em 24 de outubro de 2018, o MDB de Urussanga já falava sobre supostas irregularidades no uso do dinheiro público, o que não evitou a reeleição do prefeito em 2020.

Cinco meses após o início do segundo mandato ocorreu a Operação Benedetta, quando se tornaram oposição também PSD e PDT, e a investidas para a cassação do gestor no legislativo por meio de CIP surgiram, contando com o apoio de alguns então dissidentes do PP, que recentemente escolheram outro partido.

Agora, o MDB e esses desfiliados do PP, se mostram satisfeitos com o desfecho da Operação Terra Nostra, que levou Gustavo a prisão.

Nesse aspecto os dos dois grupos concordam, no entanto a eleição de outubro, traz ao município a realidade, de que eles são históricos adversários, estarão um de cada lado na corrida pelo Paço, e uma utópica candidatura de consenso já está adiada para no mínimo 2044.

Existem as possibilidades do MDB e PSD se entenderem; Do PP não abrir mão da sua trajetória e seguir com PSDB e Republicanos, e do PL ter candidatura a majoritária. No cenário em que esses três núcleos continuarão sendo adversários.